
A presença do Ministro Jobim é de praxe, é um dever, não merece congratulações, tampouco o cafézinho oferecido por uma tia das vítimas. Até agora não sei como ela deixou que o Jobim entrasse em sua casa, era para ela temer.
Um pouco de realidade: se na Providência, assim como em outras comunidades já presenciamos: Exército, Polícia Militar, Polícia Civil, Força Nacional, fora é claro as facções criminosas, milícias, políticos em pré-candidatura e reparadores de "cagadas", ninguém trouxe a paz. Nem a paz, nem os intrumentos básicos, para que no futuro não houvessem mais guerras.
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Jorge, corta a cerva... pode até levar o casco. Nada adianta, tá entalado.
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Confesso: meu estado é "quase no grau". E isso me remete a um ilustre personagem tanto da história fluminense, quanto brasileira: Brizola. Antes de tudo aviso: não sou PDTista, muito menos perambulo pelas ruas do Centro com aquele lencinho vermelho ridículo no pescoço (não ignoro o que ele representa, apena não gosto do lenço). Mas Brizola não levou repressão a quem por ventura teve de se manter à margem da sociedade, Leonel junto com Darcy Ribeiro lutava pela mudança social através da educação, e a esboçou com os CIEP's. A polícia não subia o morro, não existia fogo cruzado, tampouco trabalhador ferido. Um caminho existe.
Já dizia Paulo Miranda, em 1985, sobre a intervenção da polícia, que se apresenta como: "(...) justiceira, protetora da população e mantenedora da ordem. Como consequência, abre-se campo para policiais corruptos uma vez que, influenciados pela mitificação da imagem do policial, o povo protege e apóia toda ação policial sem discriminação. Essa supervalorização da polícia concorre também como incentivo para violações dos direitos humanos que estão detrás de sua ação."